A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), em parceria com a Bombardier, apresentou um conceito revolucionário de avião durante o evento da National Business Aviation Association em Orlando, Flórida. A proposta envolve o desenvolvimento do primeiro jato executivo do mundo projetado para operar sem a necessidade de um piloto a bordo.
O controle da aeronave seria realizado totalmente por inteligência artificial, permitindo que o espaço da cabine fosse repensado para acomodar os passageiros de forma mais confortável e flexível.
O conceito prevê uma cabine dividida em três zonas, incluindo uma área de lounge espaçosa que se estende até a frente do avião, onde normalmente estaria o cockpit.
Esse espaço extra foi possibilitado pelo design autônomo do jato, que elimina a necessidade de uma cabine de comando tradicional.
Além disso, os passageiros terão acesso a janelas com telas sensíveis ao toque, permitindo maior interatividade com o ambiente.
Embraer apresenta design inovador com foco em sustentabilidade
A Embraer destacou que a sustentabilidade faz parte do DNA desse projeto futurístico.
O sistema de propulsão seria baseado em combustíveis de aviação sustentáveis (SAF), eletrificação e, possivelmente, hidrogênio.
Esses elementos reforçam a aposta da empresa em tecnologias verdes para o futuro da aviação, alinhando-se com as crescentes demandas por inovação sustentável no setor.
Outro destaque do projeto envolve o design aerodinâmico da aeronave, que inclui motores empilhados verticalmente com entradas de ar localizadas acima e nas laterais da fuselagem, além de um design de cauda em V e dois motores turbofan posicionados na traseira.
Essa configuração diferenciada promete otimizar a eficiência e o desempenho da aeronave.
Apesar da ousadia do conceito, a Embraer deixou claro que este projeto não está sendo desenvolvido ativamente.
A ideia é inspirar futuras inovações na aviação e incentivar a indústria a pensar além dos limites atuais.
Empresas como Cirrus e HondaJet já estão trabalhando em recursos autônomos, o que pode acelerar a viabilidade de jatos como o proposto pela Embraer.