Huawei surpreende: Chips de IA atinge 60% da potência do Nvidia H100

Por Michael Henrique
Imagem: Dall-e
  • Huawei avança na IA: Ascend 910C atinge 60% da potência H100.
  • Tecnologia chinesa cresce: Chips locais reduzem dependência de semicondutores estrangeiros.
  • Desempenho surpreende: DeepSeek otimiza software para maximizar eficiência dos aceleradores Huawei.

A DeepSeek testou os aceleradores Ascend 910C produzidos pela Huawei e confirmou que eles atingem 60% da potência da GPU H100. O desempenho impressiona, já que a Huawei desenvolveu o chip sem acesso a tecnologias ocidentais. Essa evolução fortalece a posição da China no setor de inteligência artificial.

Produzidos localmente, os chips Ascend 910C oferecem um custo menor em relação às soluções da Nvidia. Essa vantagem pode ampliar sua adoção e reduzir a dependência chinesa de semicondutores estrangeiros. A inovação reforça a estratégia da China para dominar o mercado de IA.

Otimização de software potencializa desempenho de chips Huawei 

A Nvidia destaca-se na IA pela integração eficiente entre hardware e software, utilizando sua plataforma CUDA. Para superar essa vantagem, a DeepSeek adaptou sua inteligência artificial para oferecer suporte nativo aos aceleradores Ascend. Além disso, desenvolveu um repositório PyTorch que facilita a conversão de CUDA para CUNN, o sistema empregado pelo hardware da Huawei.

Evolução na fabricação dos Chips Ascend

O Ascend 910C é uma versão aprimorada do modelo original lançado em 2019. Embora mantenha 53 bilhões de transistores, a principal mudança reside no processo de fabricação. Anteriormente, a produção dependia da TSMC, que utilizava a tecnologia N7+. Atualmente, o novo chip é produzido internamente pela SMIC, empregando litografia de 7nm da geração N+2.

Desafios persistentes no treinamento de modelos de IA

Apesar dos progressos, a DeepSeek reconhece que a China ainda enfrenta obstáculos no treinamento de modelos de inteligência artificial. Yuchen Jin, representante da empresa, afirma que, embora o desempenho em inferência dos chips da Huawei represente um avanço considerável, a defasagem em poder de processamento para treinar modelos continua sendo um desafio para a independência tecnológica do país.

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Esses desenvolvimentos indicam que a China está avançando na busca por autonomia em tecnologia de inteligência artificial, embora ainda haja desafios a serem superados para alcançar a independência completa nesse setor estratégico.

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