LinkedIn é multado em 310 milhões de euros pelo regulador de privacidade da UE

Por Michael Henrique
Imagem: Dall-e

O LinkedIn enfrenta uma multa de 310 milhões de euros por violar as regras de privacidade da União Europeia (UE). O principal regulador europeu, o Comissário Irlandês para a Proteção de Dados (DPC), foi quem impôs a penalidade.

Essa multa está relacionada às práticas de publicidade direcionada da plataforma, que utilizou dados dos usuários sem consentimento adequado. A União Europeia tem endurecido as regras para proteger a privacidade online, e o LinkedIn se tornou mais uma grande empresa de tecnologia a sofrer penalidades.

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Práticas de publicidade direcionada colocam LinkedIn no centro das atenções

A multa de 310 milhões de euros imposta ao LinkedIn levanta questionamentos sobre a forma como as plataformas digitais lidam com dados de seus usuários. A investigação do DPC apontou que a empresa coletou e utilizou dados pessoais para publicidade sem informar corretamente os usuários, violando assim o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da UE.

Nos últimos anos, o LinkedIn tem se destacado como uma das principais redes sociais profissionais, mas essa posição de liderança também trouxe uma maior responsabilidade no tratamento de dados pessoais. A prática de publicidade direcionada está sob constante vigilância dos órgãos reguladores, e o caso do LinkedIn demonstra como as violações podem ter consequências financeiras expressivas.

Reguladores da UE intensificam fiscalização sobre gigantes da tecnologia

A União Europeia continua a liderar a regulamentação de privacidade digital em todo o mundo. O DPC, com sede na Irlanda, monitora muitas das grandes empresas de tecnologia devido à localização de suas operações europeias no país. O LinkedIn não é o primeiro a ser multado, e casos como este mostram que os reguladores estão dispostos a aplicar penalidades severas para garantir que os direitos de privacidade dos cidadãos europeus sejam respeitados.

As multas recentes, incluindo a aplicada ao LinkedIn, deixam claro que a UE não tolera a coleta inadequada de dados. Para evitar mais sanções, empresas de tecnologia precisarão ajustar suas políticas de privacidade e práticas de coleta de dados, visando maior transparência e consentimento dos usuários.

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As penalidades são um lembrete de que, apesar dos avanços na tecnologia, o respeito à privacidade dos usuários deve ser a prioridade número um para qualquer plataforma digital.

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