- Chip chinês movido a luz atinge 100 GHz e supera limites.
- Nova tecnologia pode revolucionar redes 6G, IA e computação avançada.
- China desafia Intel e Qualcomm com processador óptico ultrarrápido.
Uma equipe de cientistas da Universidade de Pequim desenvolveu um chip revolucionário que usa luz em vez de eletricidade para sincronizar o processamento de dados. Desse modo, esse novo processador pode atingir 100 GHz, tornando-se o mais rápido do mundo. Para comparação, os chips convencionais operam entre 2 e 6 GHz.
Os processadores tradicionais utilizam oscilações eletrônicas para gerar sinais de clock, mas essa abordagem tem limitações, como alto consumo de energia, superaquecimento e baixa escalabilidade. Assim, para resolver isso, os pesquisadores usaram fótons para gerar os sinais de clock, permitindo uma operação muito mais veloz.
O chip contém um anel óptico, parecido com uma pista de corrida, onde a luz circula e define a sincronização do sistema. Desse modo, como a luz viaja em velocidade extrema, cada volta dura bilionésimos de segundo, permitindo que o processador funcione em 100 GHz.

Chip movido a luz
O novo chip pode transformar diversas tecnologias, como:
- Redes 5G e 6G: Aumenta a eficiência da comunicação móvel, sem necessidade de trocar hardware.
- Inteligência Artificial: Reduz o consumo de energia e acelera treinamentos de IA.
- Carros autônomos: Melhora a precisão e a velocidade de resposta dos veículos.
Além disso, os pesquisadores afirmam que podem fabricar milhares desses chips em uma única pastilha de 20 cm, reduzindo custos e facilitando a produção em massa.
Os chips convencionais operam em um único clock, exigindo diferentes configurações para várias aplicações. Já o novo chip chinês pode gerar frequências amplas e variáveis, tornando-o mais flexível e econômico.
Com essa tecnologia, a China avança na corrida dos semicondutores, desafiando empresas como Intel e Qualcomm. Além disso, o processador óptico pode redefinir o futuro da computação, trazendo avanços sem precedentes para diversas áreas.
O chip movido a luz representa um salto na tecnologia de processadores. Com velocidades inimagináveis e menor consumo de energia, ele pode superar os chips tradicionais e revolucionar diversas indústrias nos próximos anos.