QR Codes devem substituir códigos de barras até 2027, dizem grandes marcas

Por Luciano Rodrigues
QR Codes devem substituir códigos de barras até 2027, dizem grandes marcas - Imagem: Dall-E

As principais marcas e varejistas globais estão se preparando para substituir os tradicionais códigos de barras pelos QR Codes até 2027. A mudança não será imediata, mas promete revolucionar a maneira como os consumidores interagem com os produtos no ponto de venda, oferecendo informações detalhadas que vão muito além do preço.

A grande vantagem dos QR Codes sobre os códigos de barras tradicionais está na sua capacidade de armazenamento.

Enquanto um código de barras convencional pode conter até 13 dígitos, um QR Code pode guardar até 4.000 caracteres, o que significa que, ao escanear um QR Code, o consumidor poderá acessar não apenas o preço do produto, mas também dados nutricionais, instruções de uso, ofertas da mesma marca e outras informações relevantes.

Benefícios do QR Code e desafios da implementação

A transição para os QR Codes não será simples e exigirá uma troca global nas embalagens dos produtos e atualizações nos softwares de caixas registradoras em todo o mundo.

Grandes marcas como Coca-Cola, P&G e L’Oréal já começaram a testar o novo sistema e têm observado um aumento nas vendas e no engajamento dos clientes.

Esse movimento marca uma evolução significativa desde a introdução dos códigos de barras há 50 anos.

Antes da popularização das “barrinhas”, os caixas dos mercados precisavam digitar manualmente os preços de cada produto, tornando o processo de pagamento mais lento e sujeito a erros.

O principal desafio dessa transição será educar os consumidores a utilizar os QR Codes, que apesar de serem comuns em alguns contextos, como pagamentos digitais e acesso a informações em campanhas publicitárias, ainda precisam se tornar parte do cotidiano de compras de todos.

Contudo, com os testes iniciais mostrando resultados positivos, a expectativa é que os QR Codes se tornem o novo padrão para a identificação e interação com produtos nos próximos anos.

A mudança promete não apenas melhorar a experiência do consumidor, mas também abrir novas oportunidades de marketing e personalização para as marcas, permitindo que uma simples etiqueta forneça mais informações detalhadas sobre cada produto.

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Jornalista, assessor de comunicação, escritor e comunicador, com MBA em jornalismo digital e 12 anos de experiência, tendo passado também por alguns veículos no setor tech.
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