- Trump negocia venda do TikTok com quatro grupos interessados.
- ByteDance pode perder o TikTok nos EUA por segurança nacional.
- Futuro do TikTok depende de acordo bilionário em andamento.
O futuro do TikTok nos Estados Unidos segue indefinido, mas as negociações avançam. O app chinês segue sob a mira do governo que exige a venda para uma empresa norte-americana.
O presidente Donald Trump revelou que seu governo está em contato com quatro grupos interessados na compra da plataforma e afirmou que todas as opções são boas. A venda foi imposta por uma lei de segurança nacional, que exige que a ByteDance, dona do TikTok, se desfaça da rede social para evitar uma proibição no país.
A legislação entrou em vigor em 19 de janeiro, um dia antes da posse de Trump, que acabou determinando a liberação temporária do app. Desde então, a administração busca alternativas para adiar a decisão e dar tempo para as negociações.
No último domingo (9), o presidente afirmou a jornalistas a bordo do Air Force One que um acordo pode estar próximo, mas sem fornecer detalhes sobre os grupos envolvidos.
Entre os possíveis compradores, destaca-se Frank McCourt, ex-proprietário do time de beisebol Los Angeles Dodgers, que demonstrou interesse na aquisição. Especialistas avaliam que a rede social pode valer até R$ 289,5 bilhões (US$ 50 bilhões), um valor que atrai o interesse de investidores e grandes corporações.
TikTok enfrenta incertezas e pressão política
A situação do TikTok nos EUA é motivo de intensos debates. O governo americano alega que a plataforma representa riscos à segurança nacional devido à sua conexão com a China. A ByteDance, por sua vez, nega qualquer ameaça e argumenta que já adota medidas para garantir a privacidade dos usuários. Inclusive, questiona que cumpre todas as exigências governamentais feitas a empresas no país.
A exigência de venda faz parte de uma política mais ampla de Trump para controlar a presença de empresas chinesas nos EUA. No entanto, o TikTok ainda não se pronunciou sobre as negociações, e a ByteDance não respondeu aos pedidos de comentários feitos pela imprensa.
Com a pressão crescente, a empresa precisará definir em breve se venderá sua operação americana ou enfrentará possíveis restrições. A decisão pode impactar milhões de usuários nos EUA e alterar o mercado global de redes sociais.