Um estudante de 13 anos, chamado Ruarcc, do St Malachy’s College em Belfast, Irlanda do Norte, impressionou seus colegas e professores ao construir um robô feito de Lego que resolve o cubo mágico.
A ideia surgiu durante seu segundo ano de escola, quando ele tinha apenas 12 anos, como parte de um novo currículo que incentivava a exploração de tecnologia e robótica.
Esse avanço foi possível graças ao lançamento do Centro de Tecnologia Digital Criativa (CDTH) na escola, onde Ruarcc teve a oportunidade de desenvolver suas habilidades em codificação.
A professora Clare McGrath, que orientou o projeto, inicialmente não acreditava que o robô de Ruarcc funcionaria, mas ficou impressionada quando viu o resultado final.
A máquina utiliza sensores de cor e é controlada por 5 mil linhas de código Python, permitindo que o robô resolva o quebra-cabeça do cubo mágico, independentemente de como ele tenha sido embaralhado.
Ruarcc comentou que o processo de desenvolvimento foi frustrante em alguns momentos, mas extremamente gratificante ao ver seu robô funcionando perfeitamente e incrível a sensação de ver a surpresa das pessoas ao testemunharem o robô resolvendo o cubo.
Ele afirmou que seu objetivo futuro é seguir carreira na área de tecnologia da informação, possivelmente como engenheiro de software.
Esse projeto é parte de um novo currículo implementado pela escola que oferece aos alunos a oportunidade de programar e construir robôs usando plataformas como o Lego Mindstorms.
Os alunos são incentivados a ir além das aulas e explorar novas formas de programação, como foi o caso de Ruarcc, que utilizou Python para desenvolver seu robô solucionador de cubo mágico.
Novas oportunidades na educação tecnológica
O Centro de Tecnologia Digital Criativa do St Malachy’s College, iniciativa do diretor da escola, Paul McBride, com o apoio de instituições locais como a Belfast Charitable Society e a James Kane Foundation, tem o objetivo de fornecer a estudantes do norte de Belfast acesso a ferramentas e recursos para desenvolver habilidades digitais.
Até o final do programa, espera-se que cerca de 6 mil alunos e 100 professores tenham acesso às novas instalações, reforçando a importância da educação tecnológica para formar futuros inovadores.