- IA revoluciona healthtechs: mais eficiência, diagnósticos precisos e personalização.
- Investimentos crescem: inovação na saúde digital e atendimento remoto avançado.
- Startups em expansão: IA otimiza processos e melhora a experiência médica.
A inteligência artificial (IA) já desempenha um papel fundamental no setor de saúde brasileiro. Atualmente, 21% das healthtechs utilizam essa tecnologia para otimizar processos e melhorar atendimentos.
O levantamento da Liga Insights identificou o crescimento dessa adoção no país. Porém, com a digitalização da saúde, startups investem cada vez mais em ferramentas inovadoras para aprimorar diagnósticos e tratamentos.
Aplicações da IA na Saúde
As healthtechs aplicam a IA em diversas áreas para melhorar a eficiência e precisão dos serviços. Além disso, entre as principais frentes, destacam-se:
Análise de imagens: A IA auxilia na interpretação de radiografias e ressonâncias magnéticas, tornando os diagnósticos mais rápidos e precisos.
Tratamentos personalizados: O uso de dados permite a adaptação de terapias conforme as necessidades de cada paciente.
Pesquisa de medicamentos: Modelos preditivos aceleram o desenvolvimento de novas drogas, reduzindo custos e tempo de testes.
Monitoramento remoto: Dispositivos inteligentes coletam sinais vitais e permitem o acompanhamento contínuo dos pacientes.
Previsão de surtos: O uso de IA na análise epidemiológica ajuda na identificação precoce de epidemias.
Panorama das Healthtechs no Brasil
Além disso, o estudo mapeou 602 startups ativas no setor até janeiro de 2025. Dessas, 48% atuam na gestão de processos, 41% em planos de saúde e 41% no bem-estar físico e mental.
São Paulo concentra 49% dessas empresas, seguido por Minas Gerais (9%), Rio de Janeiro (8%) e Rio Grande do Sul (8%). A digitalização segue como tendência em todo o país.
Além da IA, outras tecnologias impulsionam a inovação:
Data analytics: Presente em 24% das startups, melhora a análise de grandes volumes de dados.
Telemedicina: Utilizada por 22%, facilita atendimentos remotos.
Bancos de dados: Adotados por 18%, garantem segurança no armazenamento de informações médicas.
APIs: Integradas em 17%, promovem a conexão entre diferentes sistemas de saúde.
Investimentos e Perspectivas
Em 2024, o setor registrou 40 acordos de investimento, totalizando R$ 799 milhões. Apesar da queda em relação a 2021, o mercado segue aquecido e atrai investidores.
Os segmentos mais financiados incluem bem-estar físico e mental (17%), gestão de processos (14%) e prontuário eletrônico (12%). O foco está na eficiência e personalização dos serviços.
Ainda mais, a adoção crescente da IA e outras tecnologias impulsiona uma transformação no setor. Além disso, a busca por soluções inovadoras reforça a importância da medicina digital, promovendo atendimentos mais ágeis e eficazes.