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Tech2 > Ciência > Veneno de uma das criaturas mais mortais do mundo pode ser fundamental no tratamento de diabetes
Ciência

Veneno de uma das criaturas mais mortais do mundo pode ser fundamental no tratamento de diabetes

Por Cássio Gusson
Última Atualização: 09/11/2024
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Caracol cone pode ajudar no tratamento de diabetes
Caracol cone pode ajudar no tratamento de diabetes. Foto: Dall-e
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Um estudo inovador publicado na renomada revista Nature Communications revelou que o veneno do caracol-cone, uma das criaturas mais letais do planeta, pode ser a chave para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e duradouros para o diabetes e distúrbios hormonais. A descoberta tem potencial para transformar a medicina, trazendo novas esperanças para milhões de pessoas ao redor do mundo.

O caracol-cone, especificamente a espécie conhecida como cone geográfico, é um predador marinho que utiliza seu veneno altamente tóxico para paralisar e capturar suas presas. No entanto, uma equipe internacional de cientistas, liderada pela Universidade de Utah, identificou uma toxina no veneno deste caracol que imita a somatostatina, um hormônio humano que desempenha um papel crucial na regulação dos níveis de açúcar no sangue e de vários outros hormônios no corpo.

A toxina identificada, batizada de consomatina, mostrou-se surpreendentemente eficaz ao imitar a somatostatina, mas com uma precisão e durabilidade muito superiores às versões naturais ou sintéticas do hormônio.

“A consomatina se mostrou mais estável e específica que a somatostatina, o que a torna um modelo promissor para o desenvolvimento de novos medicamentos”, afirma a Dra. Helena Safavi, PhD, professora associada de bioquímica na Spencer Fox Eccles School of Medicine da Universidade de Utah e autora sênior do estudo.

A somatostatina, conhecida como o “pedal de freio” do corpo, impede que os níveis de açúcar no sangue e de hormônios subam a níveis perigosamente altos. No entanto, sua aplicação em tratamentos médicos é limitada pela sua rápida degradação no corpo e por sua ação ampla, que pode causar efeitos colaterais indesejados. A consomatina, por outro lado, interage de forma mais precisa e duradoura com as proteínas-alvo, focando especificamente na regulação dos níveis hormonais e de açúcar no sangue, sem afetar outras moléculas importantes.

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Diabetes e distúrbios hormonais

A descoberta abre um novo caminho para o design de medicamentos que podem ser mais eficazes e ter menos efeitos colaterais. “Animais peçonhentos, por meio da evolução, ajustaram componentes de veneno para atingir um alvo específico na presa e perturbá-la. Se você pegar um componente individual da mistura de veneno e observar como ele perturba a fisiologia normal, esse caminho geralmente é realmente relevante em doenças”, explica Safavi.

Para os pesquisadores, a estrutura única da consomatina, que inclui um aminoácido incomum, é particularmente interessante porque dificulta sua degradação, prolongando seus efeitos no organismo.

Embora os efeitos da consomatina sobre os níveis de açúcar no sangue possam torná-la perigosa para uso direto como medicamento, sua estrutura oferece um modelo valioso para o desenvolvimento de novos tratamentos. Cientistas estão otimistas de que, ao entender melhor como essa toxina funciona, poderão criar medicamentos mais seguros e eficazes para o tratamento de distúrbios endócrinos, incluindo o diabetes.

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Sobre:Diabetes
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Cássio Gusson
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Jornalista especializado em tecnologia, com atuação de mais de 10 anos no setor tech público e privado, tendo realizado a cobertura de diversos eventos, premiações a anúncios.
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