- Atendimento frustrante: Operadoras ignoram pedidos por atendentes humanos.
- Clientes insatisfeitos: Robôs dificultam soluções e aumentam reclamações.
- Regulamentação urgente: Anatel pressiona por atendimento humano acessível.
Os consumidores enfrentam dificuldades ao tentar falar com um atendente humano. As operadoras insistem em direcionar chamadas para assistentes virtuais, mesmo quando os clientes solicitam um atendimento tradicional.
A situação gera frustração e dificulta a resolução de problemas mais complexos. Ainda mais, muitos usuários relatam que os chatbots não solucionam suas demandas e apenas fornecem respostas automáticas genéricas.
Reclamações aumentam com barreiras no atendimento
Cada vez mais consumidores reclamam sobre o excesso de robôs nos canais de atendimento. Além disso, a insatisfação surge quando as empresas não oferecem uma opção clara para contato humano, prolongando o tempo de espera e tornando o processo burocrático.
Relatos apontam que, ao digitar “falar com atendente”, o sistema retorna mensagens que incentivam o uso do assistente virtual. Em alguns casos, o contato com um atendente só acontece após várias tentativas frustradas.
Entidades de defesa do consumidor alertam que essa prática fere o direito básico ao atendimento adequado. Além disso, o Código de Defesa do Consumidor exige que empresas facilitem o acesso a um canal eficiente para solução de problemas.
Regulamentação pressiona operadoras
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já notificou algumas operadoras sobre o problema. Além disso, o órgão busca garantir que as empresas respeitem as normas de atendimento e ofereçam alternativas reais para os clientes que preferem falar com um humano.
Especialistas apontam que o uso de inteligência artificial no atendimento deve complementar, e não substituir, o contato humano. Quando as empresas eliminam a opção de falar com um atendente, prejudicam a experiência do consumidor e podem violar regulamentações.
As operadoras alegam que os chatbots agilizam o atendimento e reduzem custos. No entanto, os consumidores seguem enfrentando dificuldades, e as queixas continuam crescendo. O mercado observa se novas regras surgirão para garantir um serviço mais transparente e acessível.