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Google corrige erros e volta a exibir cotação do dólar.
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Nova ferramenta bloqueia atualizações em feriados e finais de semana.
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Cotação volta após falhas durante disparada do dólar em 2024.
O Google reativou nesta quinta-feira (24) sua ferramenta de cotação do dólar e outras moedas. A companhia havia suspendido o recurso em dezembro de 2024 após exibir valores incorretos durante o feriado de Natal.
No dia 25 de dezembro, a plataforma informou que o dólar valia R$ 6,36, embora o valor oficial antes do feriado fosse R$ 6,18. O erro causou confusão entre usuários e chamou a atenção para a precisão dos dados.
Além do episódio no Natal, o Google já havia cometido outra falha em novembro. Na ocasião, o sistema exibiu o dólar a R$ 6,17, embora a cotação correta estivesse em R$ 5,67 no fechamento do mercado.
Falhas ocorreram em meio à alta do dólar
Em resposta às falhas, o Google afirmou que os dados vinham de terceiros. A empresa explicou que remove as informações incorretas e atua junto aos fornecedores para corrigir rapidamente qualquer imprecisão.
O erro nas cotações ocorreu em um momento de forte oscilação do dólar. Em dezembro, a moeda norte-americana disparou por conta da insatisfação dos mercados com medidas fiscais anunciadas pelo governo federal.
Investidores reagiram negativamente à proposta de isenção do IR e ao pacote de cortes de gastos. Porém, o dólar, que já subia, bateu R$ 6,26 no dia 18 de dezembro, pouco antes das falhas do Google.
Ferramenta volta com novos bloqueios e exibição de fonte
Para evitar novos problemas, o Google implementou ajustes importantes na ferramenta. Agora, o sistema bloqueia atualizações de dados de conversão em finais de semana e feriados, quando os mercados permanecem fechados.
Além disso, o Google passou a exibir de forma clara a fonte dos dados de câmbio utilizados nas buscas. A empresa reforçou que essas medidas visam aumentar a confiabilidade das informações.
Porém, a normalização do serviço nesta semana marca um novo esforço da empresa para entregar dados mais confiáveis aos usuários. Mesmo com os ajustes, a plataforma alertou que as cotações servem apenas como referência e recomendou que usuários busquem fontes oficiais para transações financeiras.
