Autoridades de inteligência dos Estados Unidos investigam uma série de ataques cibernéticos que envolvem figuras políticas de alto escalão, incluindo a vice-presidente Kamala Harris, o ex-presidente Donald Trump e o senador J.D. Vance. De acordo com o Comitê de Inteligência do Senado, o grupo de hackers chinês conhecido como “Salt Typhoon” lidera esses ataques, aumentando as preocupações sobre a segurança nacional.
Comitês do Congresso receberam informações detalhadas sobre a gravidade das violações. O senador Mark Warner descreveu a situação como “séria” e indicou um monitoramento constante das redes impactadas.
Salt Typhoon: O grupo Chinês por trás dos ataques
Salt Typhoon, amplamente conhecido no cenário da segurança cibernética, atua há meses em redes de telecomunicações estratégicas nos Estados Unidos. Esse grupo sofisticado direciona seus esforços a empresas como AT&T, Verizon e Lumen Technologies, responsáveis pela infraestrutura crítica de comunicação. Analistas de segurança acreditam que o objetivo dos hackers chineses envolve a obtenção de dados sensíveis, principalmente relacionados à segurança nacional.
Técnicas avançadas de infiltração utilizadas pelo Salt Typhoon permitem acesso a volumes massivos de tráfego de internet e informações de rede. Com isso, os invasores conseguem atingir não apenas indivíduos, mas também sistemas essenciais que suportam a infraestrutura de telecomunicações dos EUA, aumentando a vulnerabilidade das redes contra outros ataques.
A campanha de Trump e as ameaças cibernéticas de países estrangeiros
A campanha do ex-presidente Donald Trump relacionou esses ataques a outras supostas tentativas de espionagem digital conduzidas por nações estrangeiras, como Irã e Rússia. Trump já expressou preocupações com a segurança eleitoral e infraestrutural do país, especialmente considerando a crescente sofisticação das técnicas cibernéticas. A ameaça dos hackers chineses, somada a essas tentativas estrangeiras, indica uma possível coordenação entre diferentes nações com o objetivo de interferir na infraestrutura política dos Estados Unidos.
As autoridades de segurança dos EUA, ao se depararem com essas incursões, reforçam o alerta sobre a importância da segurança cibernética nacional. Especialistas apontam que campanhas secretas de influência, amplamente propagadas em redes sociais, também fazem parte das estratégias desses hackers, buscando interferir diretamente na percepção pública durante períodos eleitorais.