O TikTok foi alvo de um ataque cibernético que comprometeu várias contas de celebridades e marcas de alto perfil, incluindo Paris Hilton, CNN e Sony, de acordo com portais como Semafor, Forbes e TechCrunch.
A ByteDance, empresa proprietária do TikTok, informou que sua equipe de segurança está trabalhando para resolver o problema, mas não forneceu detalhes sobre a natureza do ataque ou o que está sendo feito.
A empresa afirmou também que tomou medidas para impedir futuros ataques semelhantes.
O ataque malicioso parece ter envolvido a transmissão de malware por meio de mensagens diretas na plataforma, impedindo que os proprietários acessassem suas contas. No entanto, os objetivos dos hackers ainda não estão claros, já que nenhuma das contas comprometidas postou conteúdo após o ataque.
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TikTok não quis dar detalhes das medidas adotadas
De acordo com a Semafor, a conta da CNN foi invadida na semana passada, o que resultou na desativação temporária da conta por vários dias.
A CNN está colaborando com o TikTok para implementar medidas adicionais de segurança, especialmente com as eleições presidenciais dos EUA se aproximando.
Quando solicitado a comentar, a empresa se recusou a fornecer mais detalhes sobre a natureza do ataque ou as medidas de segurança adotadas, alegando que divulgar essas informações poderia alertar potenciais agentes maliciosos.
Um porta-voz revelou que:
“Nossa equipe de segurança está ciente de uma potencial exploração visando uma série de contas de alto perfil. Tomamos medidas para impedir este ataque e evitar que aconteça no futuro. Estamos trabalhando diretamente com os proprietários das contas afetadas para restaurar o acesso, se necessário.”
O ataque ocorre em um momento crítico para o TikTok, que enfrenta crescente escrutínio nos Estados Unidos.
Em abril, o presidente Biden assinou um projeto de lei que obriga a ByteDance a vender o TikTok ou enfrentar a proibição de operação no país.
Caso não seja vendido, será ilegal para as lojas de aplicativos distribuir o aplicativo.
Em resposta, o TikTok processou o governo dos EUA, o que deve prolongar a disputa judicial por muitos meses.
Curiosamente, um dos primeiros críticos do TikTok, o ex-presidente Donald Trump, que tentou proibir o aplicativo durante seu mandato, agora utiliza a plataforma para suas campanhas.