- Efeitos do Álcool e digestão: consumo excessivo causa danos irreversíveis ao sistema digestivo.
- Fígado em risco: cirrose e câncer aumentam com abuso de álcool.
- Menos álcool, mais saúde: reduza o consumo para prevenir doenças graves.
Os efeitos do álcool não afetam apenas o fígado. Desse modo, seu impacto destrutivo se estende a todo o sistema digestivo, causando doenças graves e aumentando o risco de câncer gastrointestinal. Assim, uma nova pesquisa destaca os riscos do consumo excessivo, reforçando a necessidade de moderação.
O fígado é o principal órgão metabolizador do álcool. De acordo com o estudo, ele também transforma o etanol em acetaldeído, uma substância altamente tóxica. Além disso, esse processo pode levar a fígado gorduroso, hepatite alcoólica, cirrose e câncer hepático. Estudos indicam que o uso crônico de álcool acelera danos ao fígado, afetando especialmente mulheres, que metabolizam o álcool de forma diferente dos homens.
O trato gastrointestinal é diretamente afetado pelo consumo excessivo de álcool. Ele pode provocar estomatite, doença periodontal, esofagite e refluxo gastroesofágico. Desse modo, o estômago também sofre com gastrite e úlcera péptica, aumentando o risco de câncer gástrico. Nos intestinos, o álcool prejudica a barreira intestinal, levando a disbiose, diarreia e má absorção de nutrientes.
Efeitos do álcool no organismo

O pâncreas é um dos órgãos mais afetados pelo abuso de álcool. A ingestão excessiva pode desencadear pancreatite aguda e evoluir para pancreatite crônica, uma condição irreversível. Além disso, o consumo prolongado também aumenta o risco de câncer pancreático, agravado pelo tabagismo.
O álcool também impacta a vesícula biliar, alterando a composição da bile e favorecendo a formação de cálculos biliares. Esses cálculos podem resultar em cólicas biliares e colecistite, condições dolorosas e que muitas vezes exigem cirurgia.
O consumo excessivo de álcool é um fator de risco para vários tipos de câncer gastrointestinal, como câncer de esôfago, estômago e cólon. O acetaldeído produzido pelo metabolismo do álcool danifica o DNA, favorecendo o surgimento de tumores. Associado ao tabagismo, esse risco se multiplica.
A melhor forma de proteger a saúde digestiva é reduzir a ingestão de álcool. O consumo moderado é definido como até uma bebida por dia para mulheres e duas para homens. Pessoas que apresentam sintomas digestivos persistentes devem procurar avaliação médica imediata. Para aqueles que têm dependência do álcool, buscar ajuda profissional é essencial para evitar complicações graves no sistema digestivo.
Essa nova pesquisa reforça que o álcool é um grande vilão da saúde digestiva. O alerta é claro: menos álcool significa mais qualidade de vida.